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HISTÓRICO
HISTÓRICO

LOGOMARCA CAPDEI

CENTRO DE APOIO Á PESSOA COM DEFICIÊNCIA E AO IDOSO-CAPDEI

CNPJ: 02.586.583/0001-90

O CENTRO DE APOIO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA é um(a) Associação Privada de Fortaleza - CE fundada em 17/06/1998. Sua atividade principal é Atividades de Associações de Defesa de Direitos Sociais. Na expectativa de levar à comunidade do Couto Fernandes meios de dignificar, auxiliar os moradores cuja realidade necessitava de melhores condições de vida. 

A associação nasceu do desejo de conquistar a dignidade humana, principalmente dos menos favorecidos. Desde os 9 anos de idade, Silvia Helena Moura Marques, deficiente física, acolhia em sua casa crianças para dá reforço escolar à pedido dos pais daquele bairro. Nasceu de uma escolinha de reforço escolar.

Com o passar do tempo, as demandas continuavam a crescer e a ideia de criar uma associação de bairro assumiu força e em 17 de junho de 1998 foi fundada a Associação Beneficente e Representativa do Couto Fernandes.

Apesar de ter lutado e preparado toda a documentação, organização da associação foi a Sra. Maria de Jesus Freitas Silveira que foi eleita em assembleia, pois na época a fundadora não pode se candidatar por decisão própria, pois estava com um dos filhos hospitalizado.

Desde então, muitas dificuldades foram elencadas pelos associados: crianças fora da escola; idosos necessitando de atendimento médico; famílias morando de favor; outras sobrevivendo do que restava do salário mínimo depois de pagar aluguel; carência de transporte, de postos de saúde, e de educação. As crianças e jovens viviam ansiosas pelas ruas sem nenhuma expectativa de um futuro melhor. 

E fomos à luta em todas as áreas da vida de um cidadão, estávamos trabalhando. Um dos trabalhos mais importantes, principalmente naquele período, foi conseguirmos a construção da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Infantil Conselheiro José Batista de Oliveira, primeiramente denominada.

Existia no bairro Pan Americano um campo desocupado conhecido como Campo Verde. Este campo servia de moradia para traficantes. Ficavam às espreitas de crianças e adolescentes e ludibriando as crianças, enquanto acabavam com a vida delas e das famílias, fazendo-as de aviãozinho. Muitas meninas de 10 a 15 anos apareciam grávidas, sendo enganadas com promessas de uma vida melhor. Por isso, a associação fez contato com os padres das igrejas locais: Pio X e Nossa Senhora de Salete para uma reunião em frente ao Campo Verde para que aquele transtorno que estava acontecendo com as crianças e adolescentes dos dois bairros tivesse um fim, através da construção de uma escola, praça ou um núcleo de apoio. Par isso, foi convido o então Secretário de Finanças do Município de Fortaleza durante o mandato do prefeito Juraci Magalhães, Antônio Elbano Cambraia.

Toda a comunidade foi convidada a estar presente para juntos discutirmos o que seria melhor para todos. O Padre José Nauri Braga, pároco da Igreja de Nossa Senhora de Salete, tomou a palavra inicialmente e falou dos transtornos trazidos para as famílias. O Padre Juraci, da Igreja do Pio X também ressaltou que as famílias estavam sendo aniquiladas, principalmente pelo poder, pela força que os traficantes tinham no bairro. E como não tínhamos condições de travar uma luta com eles, que fosse dado um fim àquele campo.

Nessa época, a Sra Silvia Helena Moura Marques, assumia o segundo mandato na história da associação e lançou a discussão sobre o que seria melhor para a nossa comunidade. Muitos dos que ali estavam, falaram da necessidade de uma escola no bairro. Em um dado momento, em meio à reunião, chegou a Sra. Vereadora do bairro Bela Vista Maria José Batista e quando viu toda àquela movimentação, solicitou insistentemente que a escola tivesse o nome do seu marido. E assim, mais uma conquista. Esta reunião foi em abril de 1993. Em janeiro de 2001, a Escola Municipal de Ensino Fundamental e Infantil Conselheiro José Batista de Oliveira foi inaugurada, muito conhecida por todos da comunidade de Colégio Novo.

Diversas iniciativas foram colocadas em prática para a melhoria de vida na comunidade, inclusive a primordial: moradia. Assim, fomos à busca de cadastrar os moradores nos projetos do governo e, depois de muita insistência, conseguimos 50 moradias em novembro de 1999 num residencial no bairro Aracapé. E até hoje está servindo de moradia para filhos e netos.

Outra meta a atingirmos foi a capacitação de 30 jovens que viviam à mercê das ruas e dos marginais. Sendo assim, em 2000, a então Professora Silvia Helena Moura Marques elaborou um projeto para capacitar a 30 jovens da comunidade e adjacentes e o mesmo foi aprovado pelo Governo Federal.

Este projeto Juventude Cidadã tinha abordagem voltada para a formação de saberes necessários à inserção do jovem no Mundo do Trabalho se dá, principalmente, por meio do seu engajamento efetivo na prestação de serviços comunitários, precedido, complementado e articulado com o desenvolvimento de conhecimentos abaixo referidos: I - formação em cidadania e direitos humanos; II - prestação de serviços voluntários à comunidade; III - qualificação social e profissional; IV - estímulo e apoio efetivo à elevação da escolaridade; V - inserção no mercado de trabalho.

Ao longo dos anos, incluímos também em nossas agendas culturais as festas juninas com o festival de quadrilhas, cursos de Relações Pessoais e Afetividade; Curso de Turismo, Recursos Humanos, informática, dentre outros.

As nossas atividades estão voltadas para oferecer renda às famílias das pessoas com deficiência e aos idosos. Artesanatos de melhor qualidade, cursos, remédios, bem como participamos de vários movimentos que beneficiam os PCDs.

Em 2016, decidiu-se em assembleia em alterar-se o nome da instituição para CENTRO DE APOIO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA E AO IDOSO-CAPDEI.

 Atualmente, nossos projetos estão voltados para um trabalho com os portadores de deficiência e idosos.